Quando Cássio convocou jornalistas para um café da manhã no início do ano eu tive a certeza que não abrirá mão da candidatura ao governo.
Vai dizer que foram os amigos e correligionários que pressionaram, pois segue a máxima de que ninguém é candidato de si mesmo.
Vem passando manteiga nas ventas de Maranhão todos os dias lá no Senado e amaciando a carne de velha raposa para o banquete tucano.
Seria exagerado dizer que o PMDB virou sucursal do PSDB aqui na Paraíba? Acho que não. Cássio virou um coronel e como tal sucederá Maranhão na Casa Grande do jogo de xadrez político, sabendo que herdará o espólio pela longevidade.
E Cartaxo, como fica? Assim como RC, que tem uma espada no pescoço apontada por Damião, Cartaxo tem uma adaga afiada que atende pelo nome de Manoel Júnior, um tucano infiltrado no PMDB.
Tenho dito e volto a repetir: 2018 poderá ter um cenário com Cássio e Cartaxo em campos opostos, sendo o prefeito da Capital o candidato do governador.
Dércio Alcântara