Reproduzo aqui o texto que me levou a emoção.
Em 22 de fevereiro ultimo, num ato de bravura, a paraquedista Andreza Amaral tentou enfrentar sozinha as escavadeiras da Prefeitura de João Pessoa que, sorrateiramente e encobertas pelas pelas sombras da noite, invadiam a pista de pouso/decolagem do único aeródromo da capital paraibana, sendo pela forma e ato do poder público municial, considerado o dia da Infâmia.
O registro da imagem de uma mulher solitária usando seu corpo para protejer o coração do aeródromo foi a única ferramenta disponivel para demosntrar que a fragilidade pode vencer a brutalidade, mesmo que para isto seja necessário renascer das cinzas como a Fenix, para poder alçar novamente o vôo da liberdade.
Foi neste contexto que hoje, durante a comemoração dos 71 anos de existência do Aeroclube da Paraíba, 49 destes respirando os aeres da praia do Bessa, que a paraquedista Andreza Amaral recebeu o título de Sócia Benemérita da entidade, sendo uma das homenageadas neste dia que marca do ano de existência mais atribulado deste centro de exelênia na formação de pilotos privados e comerciais, responsáveis por encurtar distâncias e nos garantir pousos seguros em destinos nacionais e internacionais. Andreza tornou possivel que o Aeroclube da Paraíba continue a realizar o sonho de voar de tantos paraibanos, pernambucanos e outros “icaros”.
“70 anos de história não podem ser destruidos por máquinas” – Rômulo Carvalho, presidente do ACPB