O advogado Sheyner Asfora, responsável pela defesa do Padre Egídio, declarou que seu cliente está disposto a colaborar com as investigações sobre supostas condutas criminosas acontecidas no período em que esteve à frente do Hospital Padre Zé.
Segundo o advogado, ele já foi autorizado pelo padre Egídio, que está em Recife, a procurar o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco/MPPB) e marcar data para prestar seu depoimento.
Entre as práticas investigadas pelo Gaeco, estão enriquecimento ilícito por meio da falsificação de documentos e do pagamento de propinas a funcionários vinculados às entidades investigadas.
O Gaeco, juntamente a Polícia Civil da Paraíba (PCPB), a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (SEDS), a Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba (Sefaz) e a Controladoria-Geral do Estado da Paraíba (CGE) deflagraram, na manhã dessa quinta-feira (05), a “Operação Indignus”. A força-tarefa cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal da Capital.
A investigação objetiva apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA), em João Pessoa-PB.